All for Joomla All for

CDL Neves vê restrição do comércio com preocupação; empresários se mostram insatisfeitos 1k4k4a

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Ribeirão das Neves (CDL Neves) se pronunciou, nesta quarta-feira (1º), em relação aos decretos municipais que restringem o funcionamento dos estabelecimentos comerciais em Ribeirão das Neves. No último decreto, em vigor desde terça-feira (30), a Prefeitura ordenou a regressão para a fase de controle, onde estão autorizados a funcionar apenas os estabelecimentos que comercializam serviços e produtos considerados essenciais.

De acordo com Carlos Antônio Corrêa, presidente da CDL Neves, a entidade recebeu com grande preocupação a notícia da regressão de fase de abertura do comércio por entender que as empresas ainda não conseguiram se recuperar financeiramente de outros decretos de fechamento e lutam para manter o funcionamento a continuidade de suas atividades e os postos de trabalhos.

"É preocupante que várias empresas já estão fechando e outros setores que ficarão fechados por mais 15 dias vão ter uma queda expressiva no faturamento. O setor de comércio e serviços responde por 85% dos empregos na nossa cidade", disse Carlos Antônio.

Segundo o presidente da entidade, a CDL tem feito ações para que as empresas consigam ficar de pé nesse período. "Nesta semana começamos a operar juntamente com o BDMG o PRONAMPE, cujas linhas de financiamento possuem juros nunca vistos e operados no Brasil", revelou.

A CDL esclareceu ainda que, mesmo discordando da decisão tomada pela Prefeitura, não existe qualquer orientação da entidade para que seus associados desrespeitem o decreto que determinou o novo fechamento.

Comerciantes também reclamam

Os decretos têm incomodado os comerciantes que atuam na cidade. Muitos questionam a diferença de tratamento entre grandes e pequenos empresários, como Roberto Barcelos, que atua no setor de roupas e calçados há décadas. "As pessoas não entram em contato com o vírus apenas nos pequenos comércios. Assim como o consumidor entra em contato com uma blusa ou uma calça na loja de roupas, ele toca vários produtos no supermercado, por exemplo, e coloca de volta alguns itens para a prateleira", comparou.

Para o empresário, a solução a por conscientizar a população, e não por penalizar os pequenos. "Há 15 dias foi feito o decreto proibindo calçados e roupas, e não resolveu nada. Se fechar comércio adiantasse, Belo Horizonte, que está ‘fechada’ há 100 dias, já teria resolvido o problema”. Roberto também cobrou da própria CDL uma atitude mais enérgica na defesa dos interesses do pequeno comerciante. “Não é só os pequenos que tem que pagar a conta. Se for pra fechar, fecha pra todos. A CDL tem que sair do muro e ficar do lado do comerciante", finalizou.

Quem também se manifestou foi Leandro Gomes, empresário que atua na região do Veneza. Ele também afirma que o comércio em geral vem sofrendo muito com a pandemia. "Desde o início dessa fase eu já precisei demitir funcionários, renegociar dívidas e aluguel, dentre outras coisas, mas chega uma hora que ninguém consegue mais ter fôlego", destacou.

Leandro também apontou o que considera o maior incômodo da classe com a condução do enfrentamento ao coronavírus no município. "O grande problema que eu percebi foi a falta de critério claro e diálogo que não temos com a prefeitura, tem decreto que abriu quase tudo e deixou poucos de fora e a explicação não convence, é muito subjetivo essa questão de o que é essencial, precisamos entender que essencial é aquilo de onde você tira o sustento de sua família e que você sobrevive", finalizou.

 

0
0
0
s2smodern

Empregos 13583j

Alvorada Ambiental abre vagas de emprego em Ribeirão das Nev... 3j422q

22.05.25

Feirão de Empregos em Ribeirão das Neves oferece 26 vagas ne... 122k2e

16.03.25

Vagas de emprego no Instituto O Grito 5a464c

11.03.25

Grupo SA anuncia vagas de emprego abertas para diversas área... 5fqw

25.02.25

Cia Coordenadas faz mutirão de empregos em Justinópolis 534q1x

13.02.25

bg contorno