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REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE 204f2a

  • Governo de MG publica edital de concessão de rodovias com 13 pedágios e preocupa motoristas, Deputados apresentaram uma PEC contrária a cobrança 394y6l



    Valores das tarifas de pedágio variam de R$ 1,66 a R$ 5,04, dependendo do ponto de cobrança

    A publicação do edital para concessão de rodovias no vetor norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte tem gerado grande repercussão. O Governo de Minas afirma que a iniciativa visa aumentar a segurança e a fluidez no trânsito, mas a instalação de 13 pedágios tem causado preocupação, especialmente entre os motoristas que circulam no trecho entre Belo Horizonte e o Aeroporto Internacional, em Confins.

    O edital, lançado pelo Governo de Minas no sábado (15), abrange a MG-010, que vai de Belo Horizonte a Serra do Cipó, a MG-424, entre a capital mineira e Sete Lagoas, além do eixo de ligação entre esses dois trechos, a LMG 800. A concessionária vencedora do processo licitatório terá que investir cerca de R$ 5 bilhões e será responsável pela gestão dos serviços por um período de 30 anos.

    Os valores das tarifas de pedágio variam de R$ 1,66 a R$ 5,04, dependendo do ponto de cobrança. Além disso, a concessionária será responsável pela construção de três contornos viários, 44 km de novas pistas, acostamentos, 31 viadutos, 23 arelas e 26 pontos de ônibus ao longo da rodovia.

    Deputados apresentaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tenta proibir a cobrança de tarifas em rodovias que ligam a região metropolitana de Belo Horizonte e já conseguiu 33 s e já pode tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
    Para começar a caminhar na Casa, eram necessárias 26 s. O texto foi protocolado nesta quarta-feira (19 de fevereiro).
    A PEC começa a caminhar na Casa em meio a protestos de vereadores, deputados federais e estaduais e motoristas de aplicativo devido à instalação de 13 novas praças de pedágio na Grande BH.

    As tarifas estão previstas no edital de concessão publicado na última semana pelo governador Romeu Zema (Novo), no vetor norte da região metropolitana de Belo Horizonte. Se aprovada após todos os trâmites, a PEC altera diretamente a Constituição e não pode ser vetada pelo governador.

    Para ser analisada pelos parlamentares, ainda é necessário que a proposta seja lida no plenário da Assembleia. O texto depois deve ser encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
    Então, parte dos deputados vai compor uma comissão especial com objetivo de debater a emenda à constituição e o texto ainda terá que ser aprovado em dois turnos pela ALMG com ao menos 46 votos favoráveis em cada um deles.

    A deputada estadual Bella Gonçalves ressalta que deputados estaduais de diversos campos políticos, da direita, à esquerda e ao centro, am a proposta e diz que isso é reflexo da impopularidade da implementação dos pedágios na região metropolitana.

    “Quando extrapola-se o absurdo, juntam-se gregos e troianos. É uma atitude de fato que aconteceu de cima para baixo, a consulta pública não escutou ninguém. Vamos solicitar ao presidente a abertura da comissão especial uma vez que o edital de concessão já está em curso e pode haver um dano grande (à população)”, destaca.
    Concessão
    De acordo com os documentos do governo estadual, a expectativa é realizar o processo de concessão do trecho da MG-010, na linha verde, ainda no primeiro semestre deste ano. Ao todo, serão 181 quilômetros de diferentes estradas, que cortam 13 municípios da região metropolitana.

    Uma das pontas do trecho começa em Belo Horizonte e vai até Sete Lagoas, atravessando Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Prudente de Morais. O outro braço da concessão segue para Confins, Santa Luzia, Lagoa Santa e Jaboticatubas, com reflexos ainda em Capim Branco e Santana do Riacho.

    No projeto, estão previstas as construções de 13 pontos de cobrança de pedágio, sendo seis no trajeto entre Belo Horizonte e Confins, onde fica o aeroporto da capital mineira.
    Saiba quais os pedágios e valores
    Rodovia LMG800

    No KM 5,6, próximo ao Aeroporto de Confins - R$ 3,54
    No KM 11,4, entre Pedro Leopoldo e Confins - R$ 2,04

    Rodovia MG010

    No KM 17,4, entre Belo Horizonte e Vespasiano - R$ 1,68
    No KM 27,6, entre Vespasiano e Lagoa Santa - R$ 3,61
    No KM 46,4, entre Lagoa Santa e Jaboticatubas - R$ 5,04
    No KM 93,4, entre Jaboticatubas e Santana do Riacho - R$ 4,90

    Rodovia MG424

    No KM 4,2, entre Vespasiano e São João da Lapa - R$ 1,66
    No KM 10,1, entre São João da Lapa e Confins - R$ 1,66
    No KM 15, entre Confins e Pedro Leopoldo - R$ 1,66
    No KM 23,7, entre Pedro Leopoldo e Matozinhos - R$ 3,19
    No KM 35,8, entre Matozinhos e Prudente de Morais - R$ 3,08
    No KM 45,5, entre Prudente de Morais e Sete Lagoas - R$ 2,70

    Matozinhos

    No KM 3,0, no Contorno de Matozinhos - sem valor definido

    Reore
  • Operação policial mira golpes bancários que causaram prejuízo de mais de R$ 20 milhões em MG 4zi37


    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou nesta quinta-feira (22) a Operação "Descrédito", que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por aplicar golpes bancários que causaram um prejuízo estimado em mais de R$ 20 milhões em diversas regiões do estado. A ação policial se estendeu a cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, incluindo Ribeirão das Neves, onde foram cumpridos mandados.
    Mais de 100 policiais civis participaram da operação, cumprindo 16 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão. Além de Ribeirão das Neves, a ação ocorreu em Belo Horizonte, Sabará, Betim, Montes Claros e São Sebastião do Paraíso, onde a investigação teve início após a denúncia de uma vítima que descobriu um empréstimo não autorizado em seu nome.
    O delegado Rafael Gomes, responsável pela Operação Descrédito, informou que 15 dos 16 alvos de prisão preventiva foram detidos, entre eles, quatro gerentes e dois ex-gerentes de instituições financeiras. A Justiça também determinou o bloqueio de 97 contas bancárias, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, ligadas à organização criminosa.
    As investigações apontam que o grupo agia de forma coordenada, utilizando-se da participação de gerentes de bancos e escritórios de advocacia para fraudar empréstimos e movimentações financeiras em nome de terceiros, por meio de documentos falsificados. Os crimes sob apuração incluem estelionato, lavagem de dinheiro, falsificação e uso de documentos falsos.
    Desde o início da investigação, em setembro de 2024, mais de 100 vítimas, entre pessoas físicas e empresas, foram identificadas. Tanto clientes quanto os próprios bancos foram lesados pelas ações do grupo.
    Agências bancárias no Centro e no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, também foram alvo de mandados cumpridos nesta manhã. Em nota, o Banco do Brasil informou que está acompanhando a operação e apoiando a Polícia Civil, sem divulgar mais detalhes para não interferir nas investigações. O Santander também declarou que está cooperando com as autoridades por meio de sua área de inteligência. O Itaú, outra instituição visada pela operação, não se pronunciou até a última atualização da reportagem.
    A Polícia Civil informou que novas informações sobre o andamento da operação serão divulgadas ao longo do dia. A ação reforça a importância da atenção e da cautela dos cidadãos com suas informações pessoais e movimentações financeiras, especialmente diante da crescente sofisticação de golpes bancários.

    Reore
  • Vendas de agens nas bilheterias do metrô de BH é encerrada nesta terça-feira (6) 3d6s4e


    A partir desta terça-feira, 6 de maio, os usuários do metrô de Belo Horizonte não poderão mais adquirir agens nas bilheterias das estações. A mudança, segundo a concessionária MetrôBH, faz parte do processo de modernização do transporte público na capital mineira e oferece alternativas digitais e automatizadas para o pagamento. Agora, os bilhetes poderão ser comprados diretamente nas catracas, por meio de cartões de crédito ou débito com tecnologia de aproximação, nos terminais de autoatendimento (ATM’s) disponíveis nas 19 estações da cidade ou ainda pelo aplicativo Bipay, que gera um QR Code para uso direto nas catracas. As ATM’s aceitam pagamentos por PIX, cartão e dinheiro, com a possibilidade de comprar até quatro agens por vez, válidas por dez dias.

    Apesar da descontinuação da venda de bilhetes nas bilheterias, algumas delas continuarão em funcionamento com outra finalidade: recargas dos cartões de integração BHBus e Ótimo. Esse serviço será oferecido, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), entre 5h15 e 23h, apenas nas estações Eldorado, Gameleira, Carlos Prates, Lagoinha, Central, Santa Efigênia e Minas Shopping.

    Desde o Carnaval, a concessionária já vinha testando os terminais de autoatendimento, parte de um projeto maior para digitalizar e agilizar o transporte sobre trilhos da capital. A expectativa é de que a medida traga mais praticidade e agilidade no embarque, ainda que represente o fim de uma era para os guichês tradicionais.

    Reore